Atalho do Facebook

domingo, 1 de janeiro de 2017

MELHORES FILMES DE 2016


Como tenho feito já à algum tempo, aqui vai a minha lista de melhores filmes do ano. Andei meio ausente de postagens e resenhas de filmes nos últimos meses, mas pretendo voltar em breve.
Enquanto isso, curta a minha lista. Comente, compartilhe, fique à vontade.



10. UM CADÁVER PARA SOBREVIVER
Um filme bem estranho, onde um homem prestes à cometer suicídio em uma raia deserta encontra um cadáver, e passa a fazer amizade com ele, quando descobre que ele fala mesmo depois de morto. Os dois passam por aventuras pela mata, enquanto buscam por socorro. Apenas o final anticlimático, que deixa a trama cair nos clichês (e numa resolução bem sem graça, diga-se) estraga este filme.


9. ZOOTOPIA
Uma animação que aposta em uma trama policial pra se diferenciar das outras. Genial! Apesar de a solução do mistério acontecer por acaso (o chamado “Deux Ex-Machina), e o vilão clichê. Mas nada disso desagrada aqui. Eu voto como melhor animação do ano!


8. AVE, CÉSAR
Sou suspeito em falar deste aqui, por ser fã dos irmãos Coen. Um filme “menor” na carreira deles, mas ainda assim brilhante na forma como trata uma trama cheia de reviravoltas e discursos políticos satíricos, cheio de um humor bem peculiar. Uma crítica à “caça às bruxas” que perseguia supostos comunistas na Hollywood dos anos 50, e á própria indústria cinematográfica da época.


7. AQUARIUS
Considerado um dos melhores filmes nacionais do ano, e com razão, Kleber Mendonça Filho sabe como conduzir uma trama com interesse, mesmo quando o ritmo é lento. E seus personagens agem com naturalidade, facilitando a identificação do espectador. Acrescente à isso uma bela crítica social, e temos um filme imperdível!


6. MUNDO CÃO
Mas, apesar de “Aquarius” ser tão elogiado, eu acho que “Mundo Cão” é o meu filme nacional favorito do ano. Pelos mesmos motivos que Aquarius, mas  com um ritmo mais frenético, quase de filme de ação, a trama é cheia de suspense e reviravoltas, e a crítica social aqui é sobre as emoções que os status sociais causam nas pessoas. A trama mostra um policial corrupto que quer vingança contra um funcionário de um canil que sacrificou seu cachorro, seqüestrando o filho dele. A trama ganha peso quando vingança se sobrepõe à mais vingança, e o “lado negro” de ambos os personagens são escancarados.


5. A BRUXA
Melhor filme de terror dos últimos anos! Ponto!
Quase sem trilha, com poucos diálogos, e uma simplicidade angustiante, este filme consegue assustar de verdade por fugir de todos os clichês que o terror se tornou nos últimos anos. Pode desagradar os fãs de filme de “sustos indiscriminados”, mas um apreciador de uma ótima história vai adorar esta pérola do cinema de horror.


4. PELO AMOR DE SPOCK
Apesar de ser um documentário feito mais para os fãs da franquia Star Trek, qualquer pessoa que se dispuser à ver este filme vai se emocionar. Mais do que narrar a carreira e a vida de Leonard Nimoy (ator falecido em 2015), este filme é um verdadeiro tributo emotivo também aos fãs desse eterno personagem, feito com todo o carinho que ele merece.


3. A CHEGADA
Filme de Ficção Científica inteligente, sem apelação à ação e um final catártico. Quantos anos faz que não aparece um filme assim? Acrescente à isso uma trama bem construída, com significados mais íntimos do ser humano do que o mero “contato imediato, e seu impacto no mundo”. Dennis Villeneuve se mostra um dos melhores diretores da atualidade.


2. CAPITÃO FANTÁSTICO
Uma família criada nos ideais da anarquia e utopia esquerdista, e os choques culturais quando o pai precisa levar os filhos para o funeral da mãe, organizado pela família dela, conservadora e não liberal. Só isso já é móvito pra atiçar a curiosidade. Mas este filme vai além. Ele mostra os problemas dos dois lados dessas ideologias sem fazer julgamentos morais de cada uma delas, deixando esse trabalho ao espectador. Criativo e inspirador!


1. ELLE
Um filme corajoso! O longa já começa com uma cena de estupro. E nós acompanhamos todos os outros problemas da vida de uma mulher de meia idade, o casamento do filho, o ex-marido, vizinhos, o medo de ser novamente atacada, e até como isso afeta vida sexual dela. E tudo isso sem usar dos clichês de nenhum outro gênero. Somos surpreendidos em cada cena. Apesar de ser um drama pesado, há até mesmo cenas que mais parecem sitcom, mas sem cair na comédia pura. Paul Verhoever (o diretor de Robocop) me surpreendeu de verdade!




Nenhum comentário:

Postar um comentário